Pesquisa sobre atuação do fonoaudiólogo em cuidados paliativos

Cuidados paliativos

O fonoaudiólogo Márcio Moreira (CRFa1-12372), professor do Curso de Graduação em Fonoaudiologia e também de Pós-Graduação em Fonoaudiologia Hospitalar da Universidade Veiga de Almeida (UVA), vem desenvolvendo pesquisa em nível nacional sobre “O fonoaudiólogo brasileiro e seu conhecimento e abordagem em cuidados paliativos”. A pesquisa integra o trabalho de conclusão do curso de aperfeiçoamento em Cuidados Paliativos e Dor Oncológica, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Seu objetivo é conhecer o entendimento e a abordagem do fonoaudiólogo brasileiro acerca do tema. A partir daí, Márcio Moreira pretende produzir mapa epidemiológico sobre a atuação do fonoaudiólogo no Brasil em cuidados paliativos e elaborar cartilha referente ao manejo fonoaudiológico desses pacientes.

Uma prévia desse trabalho será apresentada no 53º Congresso Científico do HUPEControle do Câncer – Novos Horizontes, que acontecerá entre 24 e 28 de agosto, no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel.

Até agora, mais de 500 fonoaudiólogos já responderam o questionário e ajudaram a construir o perfil da atuação fonoaudiológica na área. “O questionário é simples e rápido de aplicar”, explica Márcio Moreira. Na justificativa para desenvolver o trabalho, que tem como orientadora a pesquisadora Danielle Florentino, o fonoaudiólogo argumenta: “Com o avanço da medicina e os tratamentos para as doenças crônicas incuráveis, observamos que cada vez mais está ocorrendo o prolongamento da vida desses doentes. Os cuidados paliativos vêm ganhando terreno de destaque, pois cada vez mais vê-se a necessidade de avaliar se realmente é viável manter o doente crônico com o gerenciamento da dor, com invasão mínima e conforto necessários para sua manutenção de vida e finitude. Este projeto de pesquisa visa quantificar e qualificar o entendimento do fonoaudiólogo e situá-lo em que momento ele pode atuar e contribuir para o gerenciamento da dor, aumento da qualidade de vida e também na qualidade de morte desses pacientes”.

Contribua você também com esse trabalho, acessando o questionário na Plataforma Brasil de Pesquisa ou aqui. Participe!

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